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“Os Donos do Jogo” mergulha no universo cultural do Jogo do Bicho

  • Foto do escritor: Wagner Rodrigues
    Wagner Rodrigues
  • 11 de nov.
  • 2 min de leitura
Nova série da Netflix revisita o poder, o charme e as contradições por trás do jogo mais popular do Rio de Janeiro
Nova série da Netflix revisita o poder, o charme e as contradições por trás do jogo mais popular do Rio de Janeiro

Mais do que uma trama sobre poder e ambição, Os Donos do Jogo, nova série brasileira da Netflix, é um retrato pulsante, e por vezes poético, de um pedaço da alma carioca: o Jogo do Bicho. Criado no século XIX e transformado em símbolo da cultura popular do Rio, o “bicho” é aqui apresentado como uma tradição que atravessa gerações, molda comportamentos e revela a linha tênue entre o certo e o errado, o luxo e a malandragem, o sagrado e o profano.

 

Dirigida por Heitor Dhalia, a produção estreou no fim de outubro e rapidamente se tornou uma das séries mais comentadas do streaming. Com fotografia caprichada e trilha sonora que mistura funk, samba e batidas urbanas, a série transporta o público para os bastidores de um universo de códigos próprios, lealdades frágeis e disputas familiares — cenário que, de certa forma, faz parte da memória coletiva do Rio e de todo o Estado.

 

A história acompanha Profeta (interpretado por André Lamoglia), um jovem de origem humilde que se infiltra nas famílias tradicionais do bicho carioca. Ambicioso, ele busca conquistar seu espaço nesse império paralelo, mas acaba preso entre o poder e a própria consciência.

 

O elenco reúne grandes nomes da teledramaturgia, como Juliana Paes, Chico Diaz, Giullia Buscaccio, Mel Maia e o rapper Xamã, em atuações marcantes que transitam entre o glamour, a tradição e o conflito moral. E há um toque especial para o público de Angra dos Reis: rostos conhecidos da cidade aparecem na série, em participações que prometem despertar a curiosidade dos angrenses.

 

Embora os criadores reforcem que a história é ficcional, Os Donos do Jogo se inspira em figuras e acontecimentos que marcaram o imaginário popular do Rio, o que confere à produção um ar de autenticidade e nostalgia. É uma narrativa sobre poder, lealdade e sobrevivência e, ao mesmo tempo, um mergulho na cultura que o Brasil aprendeu a reconhecer como parte de sua identidade.

Comparada por críticos a um “Game of Thrones carioca”, a série se destaca pelas reviravoltas e pelo retrato humano de seus personagens — seres complexos, movidos por sentimentos universais como amor, ambição e desejo de pertencimento.

 

O final da primeira temporada deixa um gosto de quero mais: Profeta alcança o poder, mas perde o que tinha de mais valioso. A Netflix ainda não confirmou oficialmente uma segunda temporada, mas o roteiro já está em desenvolvimento para 2026.

 


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